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Alternativas aos Herbicidas

Em Portugal, o uso de herbicidas nos espaços públicos é uma prática generalizada. Para promover uma abordagem sem herbicidas nos espaços públicos a Quercus, em colaboração com a PTF – Plataforma Transgénicos Fora, lançou em março de 2014 uma campanha em que as autarquias foram desafiadas a subscrever o manifesto “Autarquia sem glifosato”.

O registo público das autarquias está disponível em:

http://www.quercus.pt/campanhas/campanhas/contra-os-herbicidas-em-espacos-publicos

 

Tem-se procurado dar apoio para a melhoria do desempenho das autarquias que já abandonaram os herbicidas e às que estão em processo de transição e continua-se a desenvolver um trabalho de sensibilização das autarquias e da população em geral para os impactos dos herbicidas e suas alternativas, nomeadamente através da participação e organização de encontros e debates públicos.

 

É neste percurso que se avançou com uma iniciativa de âmbito nacional, a realizar no dia 30 de março de 2017 em Lisboa, integrada na agenda internacional da Semana sem Pesticidas, promovida pela PAN – Pesticides Action Network, para assim conquistar também projeção e visibilidade a nível internacional. Todas as informações sobre o Encontro Nacional “Alternativas aos Herbicidas: exemplos e testemunhos” aqui: http://www.quercus.pt/destaques/199-eventos-4/5135-encontro-nacional-alternativas-aos-herbicidas-exemplos-e-testemunhos e https://www.facebook.com/events/930723937063043/

 

Esperamos que este encontro venha a dar um forte impulso ao debate público e que o CREIAS possa também ser um canal privilegiado para agilizar dinâmicas na abordagem sem herbicidas.

Mais informações sobre a campanha e o projeto europeu “Localidades sem Pesticidas” (Pesticide Free Towns) aqui:

http://www.quercus.pt/campanhas/campanhas/contra-os-herbicidas-em-espacos-publicos

http://www.localidades-sem-pesticidas.info/

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Comemoração do Dia Mundial da Bolota no Museu Leonel Trindade (Torres Vedras)

O museu Leonel Trindade de Torres Vedras (que se aconselha vivamente a visita!) teve a ideia muito feliz de celebrar o Dia Mundial da Bolota (10 de Dezembro).

De facto a bolota é dos recursos alimentares mais importantes do nosso bosque natural, mas que tem vindo a perder essa importância na nossa mesa, por razões muito diversas que conduziram ao abandono da dieta tradicional. Dados científicos recentes têm vindo a demonstrar os muitos benefícios nutricionais e funcionais da bolota, pelo que numa prestativa de desenvolvimento sustentável será necessário recuperar o nosso bosque e este recurso na alimentação humana.

Para se fazer esse caminho há que começar pela educação, que aliás deve abranger todas as idades, neste evento organizado pelo museu e que se realizou no dia 15 de novembro, participaram duas turmas da Escola Padre Vitor Melícias (em Torres Vedras) começando por visitar o Castro do Zambujal local onde participei com uma pequena apresentação sobre a importância da bolota como alimento para humanos e como é tão entusiasmante ver bolotas caídas das árvores que se equipara à personagem do esquilo dos filmes de animação “A idade do gelo”! Todos puderam degustar pão de bolota (que ainda estava quentinho!).

Seguiu-se a visita ao museu e por fim a palestra de Rita Beltrão da Terrius, uma empresa sediada em Portalegre e um das poucas em Portugal que comercializa bolota e derivados para consumo humano, como a farinha e diversos biscoitos.

Devo dizer que fiquei muito feliz pela recetividade que o assunto despertou nos professores, alunos e pessoal do museu. Esperemos que se repitam mais eventos do género!

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Fórum Social Intermunicipal

“Novas respostas para Velhos Problemas – Governança Integrada” foi o tema do III Fórum Intermunicipal Torres Vedras/Lourinhã, o qual se realizou nos dias 13 e 14 de outubro de 2016, no auditório do Edifício dos Paços do Concelho em Torres Vedras.

Mais informação : http://www.cm-tvedras.pt/agenda/detalhes/63843/, http://www.cm-tvedras.pt/artigos/detalhes/governanca-foi-debatida-no-terceiro-forum-intermunicipal-torres-vedraslourinha/

O Fórum Social Intermunicipal emerge de um primeiro Diagnóstico e Plano de Desenvolvimento Social dos Municípios de Torres Vedras e Lourinhã, no âmbito da Rede Social e ainda na sequência do levantamento de um problema transversal e comum: a falta de articulação interinstitucional.

Teve a sua primeira edição em 2006, de 16 e 18 de Março em Torres Vedras, e assentou em dois temas estruturais, resultantes de diagnósticos efetuados anteriormente: “Políticas de Inclusão Social” e “Inovação e Responsabilidade Social das Organizações . (http://www.cm-tvedras.pt/artigos/detalhes/1-forum-social-intermunicipal-torres-vedraslourinha/ ), e foi um marco na relação dos dois municípios, nomeadamente ao nível da relação interinstitucional, que potenciou a realização de outras iniciativas intermunicipais, nomeadamente na área da terceira idade, empreendedorismo social, e mais recentemente através da criação do projeto ECOMAR, com o objetivo de melhorar as condições de vida das populações das freguesias litorais dos dois concelhos http://www.cm-lourinha.pt/News/newsdetail.aspx?news=429c0298-1be7-4fc3-8a5f-c4edda44b5a6 .

A 2ª edição realizou-se de 18 e 20 de Março de 2009 na Lourinhã com o tema e “Criatividade e Inovação” http://www.cm-tvedras.pt/artigos/detalhes/ii-forum-social-intermunicipal-lourinha-e-torres-vedras/

Ao longo destas três edições do Fórum Social Intermunicipal, foi possível ouvir e debater temas relacionados com problemáticas locais, mas também sobre os principais temas que preocupam a sociedade em geral. Aliás, um dos pontos fortes destes encontros tem sido o leque de oradores de referência nas áreas sociais e outras adjacentes, o que enriqueceu este espaço de debate, e que é um dos motivos da sua longevidade.

Os municípios parceiros têm aproveitado algumas das dinâmicas apresentadas nas edições do Fórum para desenvolverem de forma independente ou em parceria institucional projetos de referência regional.

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ECONOMIA SOLIDÁRIA

A temática da economia social esteve em destaque na atividade da Fundação João XXIII – Casa do Oeste, parceiro do CREIAS Oeste, pela sua importância na perspetiva do desenvolvimento sustentável publicam-se as principais conclusões dos eventos realizados em 2015 e 2016. Para 2017 está a ser planeado novo encontro a realizar em 31 de março e 1 abril.

– Conferência sobre “Economia social e solidária”, dia 28 de maio de 2015

Esta conferência foi orientada pelo Professor Roque Amaro, que para além de ser um professor universitário especializado em Economia Social e Solidária é também uma pessoa empenhada e comprometida com experiências de Economia Social e Solidária já existentes na Europa, África e América Latina.

A conferência foi particularmente importante precisamente pela riqueza académica a que se associou a descrição de diversas experiências que têm levado a economia social e solidária à prática. Neste contexto foi particularmente interessante a intervenção do Júlio Ricardo ao relatar o trabalho desenvolvido na Cooperativa Terra Chã desde o seu início,1984, até aos nossos dias.

Mas afinal de que estamos a falar quando se fala de economia social e solidária? Comecemos então pela economia que conhecemos….a Economia de Mercado….Nesta são valorizadas, principalmente, a criação de riqueza e a produtividade sendo que o lucro é o verdadeiro motor desta economia que não existe sem a circulação monetária (pagamentos / recebimentos). Nos antípodas desta economia encontramos a economia doméstica onde os valores são de outra natureza, valorizando-se, em primeiro lugar, o “cuidar”. Aqui, não existe circulação monetária e desvaloriza-se quase por completo os pagamentos/recebimentos(dá resposta à crise que estamos a viver).

A economia social aparece historicamente como uma resposta à economia de mercado e o seu objectivo é o interesse comum e não o lucro. A economia social rege-se pelo princípio da adesão voluntária. Nesta economia as pessoas são mais importantes que o dinheiro. A gestão deverá ser democrática e deverá existir autonomia desta economia face ao Estado. Os melhores exemplos desta economia são as diversas cooperativas, mutualidades, fundações e associações. Grande parte destes projectos fracassaram quer em termos económicos (ou porque funcionavam como meras economias de mercado ou porque descuravam a parte económica da gestão) quer em termos sociais (tratavam dos pobres numa perspetiva assistencialista em vez de ensinar as pessoas a serem auto-suficientes) quer em termos políticos (os dirigentes perpetuavam-se no poder e a maioria dos restantes membros não se envolviam).

É o fracasso da economia social pelos motivos expostos que origina o aparecimento de projectos de economia social e solidária onde à economia social acresce uma economia da reciprocidade baseada em três princípios: dar sem esperar receber; receber sem obrigação de dar; trocar serviços pelo prazer de trocar isto é, sem equivalência mercantil/monetária, articulada com a economia doméstica, com vendas no mercado, articulado com a partilha de recursos do Estado (sem se substituir ao estado previdência que deve permanecer).

A economia social e solidária rege-se por um projecto de conhecimento em que o saber deve partir dos actores, deverá ter um projecto de gestão próprio, um projecto político, cultural, ambiental e um projecto ético baseado na solidariedade, democraticidade e transparência. É a economia da democracia participativa.

A sessão terminou com a apresentação de exemplos concretos de projectos de economia social e solidária já existentes, nomeadamente em Barcelona, como nos contou o Luis Serras, e outros que estão a começar a dar os primeiros passos na Europa e na América Latina e, que estão a comunicar entre eles em rede. São estes sinais do presente que nos animam para um futuro que queremos melhor mas que só será possível com a participação de todos e de cada um de nós.

 

Encontro “Desenvolvimento local, associativismo, economia solidária e mudança social”, dia 30 de maio de 2015

Neste encontro organizado em parceria com os “Amigos de Aprender” possibilitou uma partilha muito rica fruto do programa composto por um painel muito diverso:

 

  • Bunker Roi – Duma aldeia da Tilónia (Índia) para Ribamar da Lourinhã
  • Desenvolvimento num mundo global …Trocas, riscos, desafios – José Fialho Prof. universitário, Grupo de Economia Social Solidária)
  • Fundação Solidários – 30 anos a inovar no tecido social- Luís Nunes e Maria Hermínia Rebelo
  • “Cria©tividade – Tira o nó da cabeça, põe o nó na gravata” Pedro Pinto (Investigador)
  • Aldeias em rede … solidária – Landal, Chãos de Alcobertas, Miro, Brissos…

– José M. Paz, Manuel Nogueira (Dirigentes Associativos)

  • “Si puede, si puede” – Numa escola da Bronx, N. Iorque – Steven Ritz
  • Empreendorismo na escola… é possível – Prof. Eduardo C. Costa (Abrantes)
  • O desafio da Economia Social Solidária – Júlio Ricardo, presidente da Cooperativa Terra Chã (Alcobertas).

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ESCAPADINHAS NO OESTE 2015

Decorreu na Fundação João XXIII – Casa do Oeste em Ribamar da Lourinhã, nos dias 28, 29 e 30 de agosto a atividade de verão designada “Escapadinhas no Oeste” tendo envolvido, nos 3 dias, aproximadamente 50 pessoas.

Esta atividade teve como principais objetivos: levar os participantes a contactar com algumas iniciativas locais e regionais de desenvolvimento local de âmbito social, cultural, desportivo e económico; refletir sobre os valores presentes nas diferentes experiências; questionar/ interpelar o papel de cada um na promoção de um desenvolvimento que vá no sentido de uma economia solidária. Fomos conhecer no concelho da Lourinhã a coletividade cultural, desportiva e recreativa da Zambujeira, o trabalho de educação pela arte de Moledo e o grupo solidário de fabrico de pão na Moita dos Ferreiros. Visitámos a cooperativa Terra Chã em Chãos de Alcobertas. Vimos e ouvimos falar da Casa do Sal – Figueira da Foz e várias outras nanoempresas (empresas de dimensão pessoal) organizadas em rede colaborativa.

O contacto dos participantes com as diversas experiencias e a reflexão feitas a partir das mesmas permitiu chegar às seguintes conclusões:

  • Se olharmos atentamente a realidade que nos envolve, não é preciso ir muito longe para encontrar iniciativas que contribuem positivamente para desenvolver o sentido de vida comunitária.
  • É importante uma atitude proactiva face aos problemas que nos rodeiam. Contudo para promover qualquer iniciativa é necessário estudar bem a realidade, vê-la com “óculos especiais” para identificar os constrangimentos e as oportunidades.
  • Há um novo conceito que está presente nestas iniciativas (numas de forma mais consciente do que outras) inclusivamente nas relações comerciais: o conceito de me preocupar com o que o outro vai ganhar com o que eu tenho para oferecer, o que é que o outro tem a ganhar por fazer algo comigo.
  • Há uma janela que se abre – a rede colaborativa. Várias nanoempresas unem esforçosnno sentido de se entreajudarem não só a fazerem a divulgação do seu produto e a respetiva comercialização, como inclusivamente a criarem em conjunto novos produtos com base nos de cada nanoempresa.
  • A rede colaborativa permite integrar estas nanoempresas em termos legais e comerciais (registo de marca) e desta forma acrescentar valor aos produtos locais.
  • Estas novas práticas sociais em rede colaborativa suscitam relações de confiança entre os intervenientes.
  • É fundamental aumentarmos a nossa n consciência sobre a importância de fazermos as compras no comércio local ou diretamente ao produtor, para o crescimento de uma economia mais justa.
  • Há formas de produção que respeitam mais o equilíbrio ambiental, o redescobrimos alguns saberes antigos pode ajudar-nos a reaproveitar matérias-primas que desperdiçamos e dinamizar formas de cultivo que favorecem um maior respeito pela Natureza. Exemplos: reintrodução de rebanhos; aproveitamento de plantas silvestres, agricultura biológica, permacultura…
  • Há sinais de esperança na família e na sociedade:
  • Esta nova visão das coisas, em que a todos os níveis podemos ter muito a ganhar quando pensamos no que podemos fazer pelo outro e entramos numa dinâmica colaborativa.
  • No contexto social atual há ainda resistentes que pensam e estão a agir procurando construir relações mais justas para todos os seres humanos e em equilíbrio com a Natureza.

 

Estas conclusões conduziram aos seguintes desafios/compromissos dos participantes:

  • Comunicar a outros o aparecimento destes novos conceitos e práticas colaborativas (na família, nos grupos locais…)
  • Dinamizar a o alargamento da rede colaborativa junto de pessoas e organizações locais e regionais que conhecemos.
  • Contribuir para uma economia solidária nomeadamente comprando produtos locais.

– Colóquio “Plataforma Informática ao serviço do desenvolvimento rural e crescimento económico”, 30 de outubro de 2016

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A Casa do Oeste – Fundação João XXI convidou a OIKOS, uma ONGD – Organização não Governamental de Desenvolvimento, representada por Pedro Krupenski, para animar este colóquio integrado no seu evento anual “Festa das Colheitas”.

A OIKOS, organização sem fins lucrativos, para o desenvolvimento e cooperação, fundada em 1989 (por um grupo de pessoas entre as quais os Padres Jardim Gonçalves e Luis França), tem vindo a desenvolver em Portugal e em vários países de Africa e América Central projetos que valorizem os produtos locais e o seu justo preço.

No dia 19 de Julho foi lançada em Lisboa uma plataforma informática designadaSMARTFARMER, com o apoio da Fundação Vodafone, que vem permitir a ligação, em tempo real e útil entre produtores agrícolas e consumidores, evitando não só o desperdício alimentar na produção como a sua comercialização a preço justo para todas as partes. As compras efetuadas serão essencialmente de produtos hortofrutícolas, mas haverá também alguns derivados como o azeite, queijos, enchidos, mel ou compotas, bem como serviços locais de turismo, artesanato, etc.

Quando os produtos e serviços, na especificidade ou quantidade que procura, não se encontram disponíveis no mercado eletrónico da sua região, o SmartFarmer disponibilizará os que existirem na região mais próxima.

Produtor e consumidor poderão optar por uma diversidade de opções de recolha e entrega (recolha no produtor, entrega pelo produtor, entrega num local previamente estabelecido, como um mercado ou loja de proximidade, entrega ao domicílio ou local de trabalho).

A Fundação João XXIII e a COOPSTECO irão desenvolver algumas ações de  divulgação sobre este serviço, dando sequência ao trabalho que tem vindo a ser feito com os agricultores do oeste.

Para mais informações podes contactar a OIKOS -Telefone 218 823 630 ou oikos.sec@

oikos.pt e aceder ao site www.smarterfarmer.pt

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Formação para professores “Vida Saudável”

Organizada no âmbito do Plano Anual de atividades do agrupamento de Escolas Fernão do Pó (Bombarral), realizou-se nos dias 25 e 26 de Março e 9 de Maio de 2015, e que consistiu em sessões temáticas em auditório dirigida a todos os professores e de workshops opcionais mediante inscrição. O balanço do evento foi muito positivo pela grande partilha de práticas e conhecimento que possibilitou. Site: http://vida-saudavel.aefp.pt

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“SABORES ANIMADOS” Concurso Eco-Gastronómico

Realizou-se no dia 28 de Abril de 2015 na Escola Secundária de Peniche e a aberto à toda a comunidade. O evento incluiu workshops, um colóquio e um Concurso eco-gastronómico.

Informação mais completa sobre a atividade disponível aqui: http://online.anyflip.com/ipjd/vveo/

A atividade correu bastante bem, atraindo bastante público e diversificado.

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Eco-Oficina de Cozinha: Surpreendentes Receitas com Tremoço

Eco-Oficina de Cozinha “Surpreendentes receitas com tremoço”

No âmbito do CREIAS Oeste numa parceria entre o MPI, Leader Oeste e Câmara Municipal do Cadaval realizaram-se duas eco-oficinas de cozinha em 2014 no Mercado Eco-Rural do Cadaval a que chamámos de “Surpreendentes receitas com tremoço” porque na realidade o tremoço é uma leguminosa que não é habitual ser cozinhada, sendo os resultados de várias receitas surpreendentes, pela positiva. As eco-oficinas foram dinamizadas por Alexandra Azevedo do MPI.

Os objectivos destas eco-oficinas são divulgar receitas saudáveis e os produtos vendidos pelos produtores locais. Desta vez o tremoço foi o ingrediente principal e foi possível a degustação de 3 receitas. Foram actividades muito apreciada pelos participantes.

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A primeira eco-oficina realizou-se no sábado 23 de Agosto de 2014, na Praça da República, e para degustação tivemos tremoços temperados, cogumelos recheados com molho de tremoço e croquetes de tremoço.

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A segunda edição foi no sábado 29 de Novembro, no recinto da Festa das Adiafas e Festival Nacional do Vinho Leve.

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 Degustação no final 

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Pratos degustados na 2ª-edição: tremoços temperados, pesto de tremoço e croquetes de tremoço

 Sobre o tremoço

O tremoço é uma leguminosa bastante rica nutricionalmente: possui três vezes mais proteínas e duas vezes mais fósforo do que o leite de vaca, uma quantidade elevada de cálcio, vitaminas E e do complexo B, fósforo, potássio, ácidos gordos insaturados (ómega 3 e 6), ferro e fibras. Em regra, a composição nutricional é a seguinte: 36 a 52% de proteína, 5 a 20% de gordura, 30 a 40% de fibra alimentar.

No que diz respeito à gordura, a sua composição é, na sua grande maioria, ácido oleico e linoleico (gordura presente no azeite), constituindo 86% da gordura total. Acresce que o tremoço possui três vezes mais fibra do que a aveia e o trigo e, dessa fibra, a sua grande maioria tem a capacidade de reter o colesterol LDL no intestino e facilitar a sua eliminação nas fezes. O teor em amido também é reduzido, o que explica o papel deste alimento no controlo do índice glicémico (teor de açúcar no sangue) e consequentemente, na redução da incidência da obesidade na população; também é um alimento indicado para quem sofre de problemas ósseos e reduz o apetite. Além disso, as suas propriedades emolientes, diuréticas e cicatrizantes favorecem a renovação das células.

O grão seco é tóxico – contém a substância alcalóide lupanina que lhe confere um sabor amargo. Só depois de cozido e demolhado em água salgada se torna comestível.

http://plantascurandeiras.blogspot.pt/2009/08/tremocos-diabetes-colesterol.html

 

O tremoço apresenta-se como mais uma leguminosa de opção, aumentado o leque de escolha dos fornecedores de proteína de alto valor biológico. Com a farinha de tremoço podemos fazer bolachas, pão, biscoitos e massas, com o grão cozido e devidamente preparado podemos fazer várias receitas. Descascado e inteiro podemos preparar deliciosas saladas; descascado e triturado é um excelente substituto da carne picada, por isso podemos fazer empadões, molhos para rechear cogumelos ou croquetes que é a proposta que vos deixo

As potencialidades gastronómicas do tremoço são inúmeras e há muito por explorar!

Sobre o Mercado Eco-Rural

O mercado Eco-Rural realiza-se todos os sábados de manhã, foi inaugurado no dia 2 de Março de 2013, no Cadaval e Ourém, e é um projecto de cooperação interterritorial suportado pelo PRODER – Programa de Desenvolvimento Rural e resulta de uma parceria entre a ADAE – Associação de Desenvolvimento da Alta Estremadura e Leader Oeste – Associação de Desenvolvimento Rural. Assenta numa óptica de ruralidade, tradição e respeito pela natureza, encarando a produção agrícola e de artesanato em pequena escala como complemento à actividade económica, capaz de gerar não só rendimentos complementares como novas oportunidades de negócio. Mais informações no site oficial: http://www.mercadosecorurais.com.pt

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Comodato para criação de horta social em Peniche

No Dia da Árvore, o Município de Peniche e a Associação Mão Amiga celebram contrato de comodato para criação de horta social e cultivo de plantas aromáticas.

Como se refere na informação da CMP, esta vai assinar um contrato de comodato com a IPSS Associação Mão Amiga do Lugar da Estrada, Consolação, Casal Moinho, Casal da Vala (AMA), entregando a esta associação duas parcelas de terreno, com as áreas de 255,00m² e 1078,00m², sitas em Relva Longa, limite do Lugar da Estrada, na freguesia de Atouguia da Baleia.

Estes terrenos camarários destinam-se à criação de uma horta social e ao cultivo de plantas aromáticas, uma iniciativa que integra o projeto Viver é Estar Ativo da AMA. É deste modo que a AMA pretende fomentar a introdução do consumo de ervas aromáticas na alimentação diária, com reflexos positivos na saúde, nomeadamente no que diz respeito a doenças cardiovasculares, através da possibilidade de eliminação do sal na dieta alimentar. Pretende igualmente contribuir para que a população idosa não se isole e não perca o contacto com a terra que tão bem conhece, sentindo-se útil por poder transmitir aos outros os seus conhecimentos e experienciando esta atividade como uma forma de terapia para aumentar o seu bem-estar.

Integrada na comemoração Dia Árvore, a cerimónia de assinatura do Contrato de Comodato realiza-se no próximo dia 21 de Março de 2014, pelas 10h30, na horta social de plantas aromáticas, em Relva Longa, Avenida da Praia, Lugar da Estrada (junto às instalações do Sporting Clube da Estrada).

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Coligação para o Crescimento Verde

Foi recentemente criada uma Coligação para o Crescimento Verde que é constituída por representantes de cinco setores:
_ Associações, ONG e Fundações;
_ Associações Empresariais e Profissionais;
_ Estado e Administração Pública;
_ Instituições do Ensino Superior e Centros de I&D;
_ Setor Bancário e Financeiro.

Entre os seus membros conta-se a AEPSA – Associação das Empresas Portuguesas para o Sector do Ambiente, a APREN – Associação Portuguesa de Energias Renováveis, a Associação Portuguesa dos Veículos Eléctricos, a BCSD Portugal – Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável, o GEOTA – Grupo de Estudo de Ordenamento do Território e Ambiente, a LPN – Liga para a Proteção da Natureza, a Plataforma para o Crescimento Sustentável, a Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza, a APA – Agência Portuguesa do Ambiente, o CNADS – Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável e muitas outras instituições.

Para mais informações pode-se consultar os Termos de Referência desta Coligação.

TermosDeReferência_ColigaçãoCrescimentoVerde

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